Se Deus é bom, por que mandava matar? Por que Ele manda as pessoas para o inferno?
Certamente
essa pergunta já passou por sua cabeça milhares e milhares de vezes,
independentemente se ser cristão ou não. Confesso que nasci em um lar cristão;
mas por muitas vezes duvidei da existência de Deus, ainda mais quando comecei a
fazer certos questionamentos ao me aprofundar nas Escrituras Sagradas. É
importante frisar que não há nada de errado em questionar o que a Bíblia diz,
afinal, é se questionando que você aprende mais e se aprofunda mais no assunto.
Ao
começar a ler a Bíblia inteira, me deparei com histórias de cenas de guerras,
muita luta que o povo de Deus enfrentava. Foi a partir disso que comecei a me
perguntar: Se Deus é bom, por que então mandou matar várias pessoas? Se na
Bíblia existe um mandamento em que diz que não se pode matar, então por que os
homens da Bíblia matavam? E se hoje existem policiais cristãos, eles estariam
quebrando um mandamento por matar alguém?
Essas
três questões levam também para outra: Se Deus é tão bom assim, por que Ele
manda as pessoas para o inferno?
Ter
as respostas para estas perguntas me levou a entender sobre o Juízo de Deus, de
como o Senhor opera o Seu amor juntamente com a Sua bondade e juntamente com a
Sua justiça.
Sabemos
que o pecado entrou no mundo por causa da desobediência de Adão e Eva. Sabemos também
que o pecado nos separa e nos afasta de Deus (Rm 3.23), e o seu salário é a
morte (Rm 6.23). Porém, Deus no ama que fez um plano para resgatar a humanidade
enviando o Seu Filho ao mundo (Jo 3.16). Com isso temos os seguintes
parâmetros: Viver debaixo da condenação do pecado ou Viver debaixo da salvação
de Deus.
Ok,
até esse ponto você com certeza já conhece. Mas, prosseguindo... Quando falamos
de céu e inferno estamos falando sobre o Juízo de Deus. Será que Deus faz
acepção de pessoas e escolhe quem vai para o inferno ou não? Não, não é nada
disso. O inferno foi criado para a punição do Diabo e seus anjos (Mt 25.41). O
ser humano não era destinado ao inferno. No entanto, o pecado entrou no mundo e
quebrou o relacionamento do homem com Deus. Como Deus é amoroso resolveu criar
uma forma de re-estabelecer o Seu relacionamento com homem por meio de Seu Filho
Jesus Cristo. Só que não podemos nos esquecer que quando Ele criou o homem o
dotou com o livre-arbítrio. Logo, o ser humano pode escolher ter um
relacionamento com Deus ou não.
O
desejo de Deus é que o ser humano tenha esse relacionamento re-estabelecido. Como?
Confessando Cristo como salvador e crendo que Deus O ressuscitou dentre os
mortos (Rm 10.9). Com isso, o ser humano é salvo do jugo que o pecado traz e,
portanto, vai viver na eternidade ao lado do Senhor (no céu). E aqueles que não
têm um relacionamento com Deus? Bem, foram eles que por si mesmo escolheram não
viver com Deus, então eles estão debaixo do jugo do pecado (a morte – Rm 6.23),
e por isso são destinados ao inferno. Concluindo essa parte: Deus não manda
ninguém para o inferno, a pessoa por si só é que se manda para lá.
Mas
será que isso é justo? Sim. Chega a ser engraçado alguns céticos afirmando que
Deus é um cara injusto porque – na visão deles – manda uma pessoa para o
inferno; mas aí eu pergunto: Essas pessoas que falam isso não acreditam na
existência de Deus, então será justo que eles que não acreditam ser forçados a
viver com Deus? Afinal de onde aprenderam as noções de justiça? De uma cultura
judaico-cristã. Não adianta tentar fugir porque todo conceito de moralidade que
se tem hoje veio da cultura judaico-cristã.
Vemos
na Bíblia que um dos dez mandamentos é “Não matarás.” Por que então Deus manda
o Seu próprio povo matar outras nações? Quando o Senhor mandava os judeus
invadirem uma terra, era porque Ele estava exercendo o Seu juízo sobre aqueles
povos cruéis. É preciso entender que aquela época era Antes de Cristo. Assim,
algumas nações acendiam tanto a ira de Deus por causa dos seus pecados que Ele
chamava o Seu próprio povo para aplicar a Sua justiça. No Antigo Testamento,
Deus aplicou o Seu juízo por diversas vezes até chegar o tempo da Nova Aliança,
a qual irá trazer a última aplicação do juízo do Senhor. É por isso que se fala
“Juízo Final”, que será o último juízo de Deus que vai determinar todas as
coisas.
Da
mesma forma o Senhor deu ao homem a autoridade de matar para exercer juízo.
Como assim? Não é transgressão da Lei um policial, um militar defender o seu
povo. Essa autoridade é dada por Ele em Gênesis 9 e confirmada em Romanos 13.
Sendo assim, aquele que tem o seu trabalho defender um povo não está em pecado por
ter que matar como forma de proteger a si mesmo e as outras pessoas.
Tudo
isso é algo meio complicado de entender, mas não é impossível compreender. Poderia
ficar escrevendo e escrevendo, pois isso nos leva a outro assunto: A graça de
Deus (o favor imerecido). Mas o que precisamos saber e entender é que: O amor e
a bondade de Deus não anulam a Sua justiça!
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